domingo, 12 de setembro de 2010

Em copo de cica não da neh!

Almanaque do Vinho
Capturado do site da revista Adega.
http://revistaadega.uol.com.br/Edicoes/58/artigo182644-1.asp

Como deve ser a taça do vinho

Tiramos as principais dúvidas sobre qual taça escolher e qual a melhor maneira de segurá-las durante a degustação



fotos: Luna Garcia


Você já deve ter se deparado com inúmeros tipos de taças por aí. Elas são de vários formatos de bojo, diferentes altura de haste, feitas de variados materiais, enfim, há uma para cada gosto. Contudo, obviamente nem todas são feitas para beber vinho. Sendo assim, como saber qual seria uma boa taça de vinho?

Primeiramente, a taça ideal precisa ser transparente, ter bojo grande e haste comprida. A haste deve ser longa, pois é o lugar onde você segurará a taça. O bojo largo é para que haja espaço para o líquido "respirar" e liberar aromas, especialmente naquele famoso gesto de girar a taça.


POR QUÊ HÁ TANTAS TAÇAS DIFERENTES?

Mas, você perguntará: há diversas taças com essas características e outras tantas com características diferentes que vejo muita gente que bebe vinho usando, até mesmo os restaurantes, então, qual a certa?

Sim, há diversos formatos que podem ser usados. Há as taças específicas para vinhos espumantes, por exemplo, que são chamadas de "flautas", cujo bojo é fino e comprido - para você poder apreciar as bolhinhas subindo. Há ainda as taças especiais para vinhos doces e fortificados, que costumam ter hastes curtas e bojo pequenos. No mais, todas as outras possuem hastes compridas e bojos largos,

o que varia é o formato do bojo. Para vinhos brancos, o bojo costuma ser menor que o dos tintos. Mas, não se preocupe, basta que ele seja amplo e a taça certamente servirá para qualquer vinho, sem frescuras.




DE QUE MATERIAL DEVE SER A TAÇA?

Uma taça de vinho precisa ser totalmente transparente. Por quê? Porque além de aromas e sabores, uma das coisas que se aprecia em um bom vinho é a sua cor. Em uma taça opaca, não é possível observar as diferentes tonalidades. Então, fuja das taças coloridas.

Uma taça de vinho deve ser de vidro, cristal de vidro ou cristal. A diferença entre elas é a presença e o teor de chumbo, metal utilizado em sua produção. A de cristal tem até 24% de chumbo, o cristal de vidro vem com cerca de 10% e o vidro não

tem. O chumbo dá mais leveza, delicadeza e sonoridade, além de fazer com que a espessura da taça seja mais fina. As taças de cristal também são mais porosas. Esse fator também é positivo, pois, ao girarmos um vinho enquanto o degustamos,

forçamos as moléculas contra a parede áspera, quebrando-as e, desse modo, obtendo grande concentração de aromas.


QUAL QUANTIDADE DE VINHO COLOCAR NA TAÇA?



Você nunca deve encher uma taça de vinho até a borda. A quantidade ideal é cerca de 1/3 do tamanho do bojo ou menos. Assim, o líquido terá bastante espaço para respirar e liberar o buquê. Também ficará mais fácil girar a taça para volatizar os aromas sem correr o risco de derramar o vinho.


TAÇAS ESPECÍFICAS

Há estudiosos que dizem que cada vinho precisa ser degustado em uma taça específica, pois, como cada bebida possui características próprias, é preciso que o

recipiente seja feito especialmente para ressaltar as qualidades únicas dela. Sendo assim, algumas marcas - como a austríaca Riedel, por exemplo - desenvolvem milhares de taças para realçar os pontos fortes de cada estilo de vinho.


QUAL A MANEIRA CORRETA DE SEGURAR UMA TAÇA?

Segure a taça pela haste. É para isso que ela serve. Não se deve segurar no bojo, pois o calor de sua mão aquecerá o conteúdo e, além disso, você deixará horríveis marcas de dedos nas paredes do cristal. Apesar de alguma pessoas segurarem a taça pela base, e isso não ser um erro, evite. O melhor mesmo é a haste. Aliás, aquele dedinho mindinho apontando o céu, ao contrário do que muitos podem

pensar, não é de bom tom. A etiqueta (maneira ideal de se portar) diz para deixá-lo junto aos outros, segurando a haste.



Segurar no bojo deixa manchas na taça e aquece o vinho. Procure utilizar a haste (de preferência) ou a base


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